E-motion. Revista de Educación, Motricidad e Investigación
2015, nº 5, pp. 61-68. ISSN: 2341-1473
© Copyright: 2015 Grupo de investigación (HUM-643)
Edición Web (www.uhu.es/publicaciones/ojs/index.php/e-moti-on/index)
Prevalência da obesidade em meio
escolar, estudo realizado ao segundo e
terceiro ciclo de escolaridade numa
escola na cidade de Beja
João Lourenço
Instituto Politécnico de Beja
Email: joao.lourenco@ipbeja.pt
RESUMEN:
A prática desportiva e a atividade física têm uma relevância de
destaque quando falamos de obesidade infantil. A atividade física
assim como a prática regular da mesma é essencial para a nossa vida e
bem-estar, esta é um fator importante para um estilo de vida saudável,
evitando assim a obesidade que, segundo a OMS (1998) foi
considerada a epidemia do século XXI, representando atualmente um
dos principais problemas de saúde pública. O objetivo deste estudo é
determinar a incidência de excesso de peso e de obesidade em
crianças e adolescentes numa escola pública de Beja. A amostra neste
estudo é constituída por 446 alunos, com idades compreendidas entre
os 9 e os 18 anos, de 20 turmas que compõem o e ciclo da Escola
Básica Santiago Maior, Beja, sendo 242 dos alunos do sexo masculino e
201 do sexo feminino. Neste estudo foi objeto de análise a composição
corporal de todos os alunos, registando-se o peso e altura dos mesmos
dando origem ao Índice de Massa Corporal (IMC). Após a análise dos
resultados constatou-se que 14.4% dos alunos apresentava obesidade e
16.7% excesso de peso. O índice de obesidade foi particularmente
elevado nas crianças do segundo ciclo em particular nos rapazes. A
obesidade e o excesso de peso têm uma prevalência elevada nas
crianças e adolescentes em idade escolar, tendo a escola, um papel
fundamental na informação e sensibilização dos jovens para este
problema.
PALABRAS CLAVE: Obesidade, prevalência, meio escolar
Prevalência da obesidade em meio escolar, estudo realizado ao segundo e terceiro
ciclo de escolaridade numa escola na cidade de Beja
Lourenço, J.
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1. INTRODUÇÃO
A obesidade é considerada um dos problemas de saúde mais graves que afeta
crianças e adolescentes a nível mundial (Sousa, Loureiro, y Carmo, 2008), sendo
considerada a nova pandemia do século XXI (OMS, 2011).
É principalmente nos países desenvolvidos, que a prevalência de pré-
obesidade e obesidade em crianças e adolescentes tem vindo a aumentar
consideravelmente, tomando até proporções alarmantes (W.H.O.,2000; Kosti y
Panagiotakos, 2006; Wang y Lobstein, 2006).
Segundo a OMS (2011) e Sousa e colaboradores (2008), a obesidade pode ser
definida como uma doença onde o excesso de gordura corporal se acumula afetando
gravemente a saúde. Esta, resulta fundamentalmente do desequilíbrio energético entre
calorias consumidas e calorias gastas (OMS,2011).
Na génese da obesidade apenas 5% está associada a causas endócrinas,
hereditárias ou genéticas, os restantes 95% estão motivados por uma causa exógena
ou nutricional (Kosti y Panagiotakos, 2006; Wardle, 2005). Estes valores intensificam a
crescente preocupação, relativamente aos estilos de vida, na medida em que possam
acelerar o processo de doença. Verificamos que cada vez mais as crianças preferem
práticas de lazer sedentárias em vez de se dedicarem a atividades com maior gasto
energético (Tremblay, 2000; Page, 2005).
O cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) é geralmente utilizado para
diagnóstico da obesidade e determina-se, dividindo o peso, em quilogramas, pelo
quadrado da altura, em metros, considerando-se que excesso de peso quando o
IMC é igual ou superior a 25 e obesidade quando o IMC é igual ou superior a 30
(OMS, 2011). No entanto, durante a infância o IMC apresenta variações significativas,
sendo necessário ter em consideração variáveis como a idade e o sexo da criança na
sua interpretação (Flodmark, Lissau, Moreno, Pietrobelli, y Widhalm, 2004; OMS,
2011).
Assim, em crianças e adolescentes até aos 18 anos, o valor do IMC é
comparado aos valores padronizados em função do sexo e idade, das normas da
International Obesity Task Force. De acordo com estas normas, crianças com um IMC
entre o percentil 85 e o percentil 95 são consideradas com excesso de peso, enquanto
que crianças com um IMC igual ou superior ao percentil 95 são consideradas obesas
(Lo Presti, Lai, Hildebrandt, y Loeb, 2010; OMS, 2011).
Uma das grandes preocupações com a obesidade na infância e adolescência
deve-se ao facto de existir uma forte ligação entre a obesidade na infância e
adolescência e a sua persistência na idade adulta (W.H.O., 2000; Cole, 2002;
Wisemandle, 2000). Por conseguinte, a sua identificação precoce em crianças pode
diminuir o risco de se tornarem adultos obesos. Sendo também essencial, para as
crianças, adquirirem hábitos saudáveis nas suas primeiras fases de vida, pois estes
tendem a manter-se até à vida adulta.
É do conhecimento geral que a obesidade está associada a sérios fatores de
risco para a saúde como as doenças cardiovasculares e outras doenças crónicas,
incluindo diabetes, hipertensão e arteriosclerose precoce, entre outras (Cole, 2002,
Wisemandle, 2000). Por outro lado, crianças e adolescentes associam frequentemente
a obesidade a distúrbios psicológicos como, a diminuição da autoestima, isolamento
social e diminuição da participação em atividades coletivas (Yin, 2005; Viner, 2005).
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ciclo de escolaridade numa escola na cidade de Beja
Lourenço, J.
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Torna-se então fundamental agir perante tal cenário, através da prevenção e
sensibilização, não das crianças e adolescentes mas também de todo o meio que
as rodeia, quer familiar quer escolar. Desta forma, a escola, nomeadamente o docente
de Educação Física, tem um papel fulcral na formação dos cidadãos para uma vida
saudável.
2. MÉTODO
Este estudo tem como objetivo determinar a prevalência do excesso de peso e
obesidade em estudantes com idades compreendidas entre os 9 e 18 anos de idade,
do 2º e 3º ciclo da Escola Básica de Santiago Maior, Beja, num período compreendido
entre Setembro de 2011 e Março de 2012.
2.1. Amostra
Foram contabilizados 446 alunos, com idades compreendidas entre os 9 e os
18 anos, de 20 turmas que compõem o e ciclo da Escola Básica Santiago Maior,
Beja, sendo 243 (54%) dos alunos do sexo masculino e 203 (46%) do sexo feminino.
Cerca de 234 alunos pertenciam ao segundo ciclo e 212 ao terceiro ciclo. Porém
apenas 438 alunos foram avaliados em todas as variáveis.
Tabela 1 Ano de Escolaridade dos Alunos
N
%
127
28,5%
107
24,0%
73
16,4%
70
15,7%
69
15,5%
Total
446
100,0%
2.2. Instrumentos e Procedimentos
Para a análise da composição corporal foi utilizado o Índice de Massa Corporal
(IMC), (Peso/Altura2). Para calcular o peso, o aluno foi colocado descalço, em t-shirt e
em calção ou calça, na posição anatómica de referência (corpo vertical, totalmente
estendido, com os membros superiores estendidos ao lado do tronco e com o olhar
dirigido para a frente e o mais imóvel possível) numa balança. Os valores desta
medida foram registados em quilogramas (Kg).
Para a avaliação da altura, foi utilizada uma fita métrica, fixa à parede a uma
altura de 2 metros. A altura total do corpo corresponde à distância máxima entre o
ponto de referência do solo e o vértex da cabeça. Esta variável foi obtida com o aluno
descalço e encostado a um plano vertical com os calcanhares, nádegas, omoplatas e
cabeça encostados a esse plano e o mais imóvel possível. Os valores foram
registados em centímetros.
Os dados individuais dos alunos foram, o sexo, idade, ano e turma que
frequentavam. A idade cronológica foi calculada desde a data de nascimento até à
data da medição dos dados antropométricos.
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2.3. Análise estatística
Os dados relativos a este estudo foram analisados através do programa
estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e do programa software
MS Excel (http://www.cdc.gov), onde foi realizada uma análise de frequências
(Analyze; Descriptive Statistics; Frequencies e Analyze; Descriptive Statistics;
Descriptive; Crosstabs).
3. RESULTADOS
Foram avaliadas 438 crianças e adolescentes, com idades compreendidas
entre os 9 e os 18 anos (média: 13.11 anos). A distribuição entre os sexos foi
equitativa. Constatou-se que cerca de 14.4% (63) dos alunos apresentava obesidade e
16.7% excesso de peso (73).
Tabela 2 Índice de Massa Corporal
Masculino
Feminino
Total
N
%
N
%
N
%
Abaixo do peso
10
4,2%
8
4,0%
18
4,1%
Normal
149
62,9%
135
67,2%
284
64,8%
Excesso de Peso
41
17,3%
32
15,9%
73
16,7%
Obesidade
37
15,6%
26
12,9%
63
14,4%
Total
237
100%
201
100%
438
100%
- Masculino
Foram avaliadas 237 rapazes que frequentam o e ciclo de escolaridade,
com idades compreendidas entre os 9 e os 18 anos. Neste grupo, 41 (17.3%) alunos
tinham critérios de excesso de peso e 37 (15.6%) de obesidade.
- Feminino
Foram avaliadas 201 raparigas que frequentam o 2º e ciclo de escolaridade,
com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos. Neste grupo, 32 (14.9%) alunos
tinham critérios de excesso de peso e 26 (12.9%) de obesidade.
Tabela 3 Prevalência da obesidade no segundo ciclo
Masculino
Feminino
Total
N
%
%Total
N
%
%Total
N
%
%Total
Excesso de Peso
22
53.66%
9.40%
19
46.34%
8.12%
41
56.16%
17.52%
Obesidade
19
54.29%
8.12%
16
45.71%
6.84%
35
55.56%
14.96%
Total
41
17.52%
35
14.96%
Segundo ciclo de escolaridade
Relativamente aos 234 alunos do e ano de escolaridade, a idade variou
entre 9 e 16 anos (média: 10.54 anos). Constatou-se que 41 (17.52%) apresentavam
excesso de peso e 35 (14.96%) obesidade. Cerca de 54% das crianças com
obesidade eram do sexo masculino.
Tabela 4 Prevalência da obesidade no terceiro ciclo
Masculino
Feminino
Total
N
%
%Total
N
%
%Total
N
%
%Total
Excesso de Peso
19
59.38%
8.96%
13
40.63%
6.13%
32
43.84%
15.09%
Obesidade
18
64.29%
8.49%
10
35.71%
4.72%
28
44.44%
13.21%
Total
37
17.45%
23
10.85%
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- Terceiro ciclo de escolaridade
Relativamente aos 212 alunos do 7º, e ano de escolaridade, a idade
variou entre 12 e 18 anos (média: 13,17 anos). Constatou-se que 32 (15.09%)
apresentavam excesso de peso e 28 (13.21%) obesidade. Cerca de 64% das crianças
com obesidade eram do sexo masculino.
Em relação às variáveis índice de massa corporal e a idade, constatou-se que
os alunos que estão na faixa etária dos 10 anos apresentam os valores mais elevados
quer de excesso de peso (5.58%) quer de obesidade (4.11%). Os rapazes apresentam
um pico do excesso de peso aos 10 e 11 anos (4.22%) e obesidade aos 10 anos
(4.64%); as raparigas apresentam um pico de excesso de peso aos 10 anos (6.97%) e
obesidade aos 10 e 12 anos (3.48%).
Verificamos também que são os rapazes que apresentam os valores mais
elevados quer de excesso de peso (aos 11, 12, 14, 15, 16 anos), quer de obesidade
(aos 10, 11, 13, 14, 15 anos).
Tabela 5 Relação da prevalência da obesidade por género
9
10
11
12
13
14
15
16
Feminino
Excesso
de peso
N
0
14
7
4
3
4
0
0
%
0,00%
58,33%
41,18%
33,33%
50,00%
33,33%
0,00%
0,00%
Obesidade
N
3
7
5
7
3
0
0
1
%
100,00%
38,89%
45,45%
53,85%
42,86%
0,00%
0,00%
100,00%
Masculino
Excesso
de peso
N
0
10
10
8
3
8
1
1
%
0,00%
41,67%
58,82%
66,67%
50,00%
66,67%
100,00%
100,00%
Obesidade
N
0
11
6
6
4
7
3
0
%
0,00%
61,11%
54,55%
46,15%
57,14%
100,00%
100,00%
0,00%
Total
Excesso
de peso
N
0
24
17
12
6
12
1
1
Obesidade
N
3
18
11
13
7
7
3
1
4. DISCUSSÃO
Da análise realizada constatou-se uma prevalência de excesso de peso e de
obesidade significativa em todos os grupos etários, em que mais de 1/3 dos alunos
são obesos ou têm excesso de peso (31.1%), sendo 32.9% rapazes e 28.8%
raparigas.
É no segundo ciclo que os valores são mais elevados cerca 32.48%, enquanto
que no terceiro ciclo 28.3% dos alunos têm excesso de peso ou obesidade.
Estes dados parecem sugerir que esta situação apresenta uma tendência de
agravamento, atingindo crianças cada vez mais jovens e, consequentemente, com
maior risco de complicações, sendo a faixa etária dos 10 anos aquela em que os
resultados são mais preocupantes. No subgrupo das crianças obesas, verificou-se um
elevado predomínio do sexo masculino, onde apresentam valores mais elevados,
17.52% e 17.45% respetivamente.
Quanto à classificação da nossa amostra pelas categorias do IMC, verificamos
que esta é maioritariamente constituída por indivíduos com peso dentro do normal
(64.8%), por 4.1% de magros.
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O estudo realizado por Matos et al. (2006), a 4877 adolescentes, com idades
compreendidas entre os 11 e os 15 anos, utilizando IMC e os valores de corte
propostos por Cole et al. (2000), apresenta um total de 13.7% de magros, 68.3% de
indivíduos normais, 15.2% de excesso de peso e 2.8% de obesos.
Estima-se que 11.3% das crianças e adolescentes com idades entre os 2 e os 19 anos
se encontram no percentil 97 ou acima, do IMC para a idade, 16.3% se encontram no
percentil 95 ou acima, e 31.9% estão no percentil 85 ou superior a este (Ogden,
Carroll, y Flegal, 2008).
Do mesmo modo, também um estudo de Amaral, Pereira e Escoval aponta
nesse sentido, tendo apresentado uma prevalência superior, no sexo masculino, de
excesso de peso (16.0% vs. 11.6%) e obesidade (4.2% vs. 2.8%).
Comparativamente ao nosso estudo, verificamos que a nossa amostra
apresenta valores mais baixos de indivíduos magros e valores mais baixos de
indivíduos normais, contudo os valores de alunos com excesso de peso são mais
altos, principalmente nos alunos com obesidade. Ambos os estudos referem que são
as raparigas que têm uma maior percentagem do IMC dentro do parâmetro normal e
os rapazes possuem valores ligeiramente superiores de excesso de peso
comparativamente às raparigas, sendo comprovado também pelos estudos da WHO
European Office (2008).
5. CONCLUSÕES
Relativamente aos temas abordados, tais como obesidade, atividade física em
meio escolar, será importante mencionar que o docente tem um papel fulcral na
medida em que pode alertar os seus alunos para uma vida mais saudável.
Nos últimos anos, a obesidade tem vindo a aumentar consideravelmente em
crianças e adolescentes prolongando-se até à idade adulta, existindo uma panóplia de
fatores que, muitas vezes, podem levar à obesidade tais como genéticos, ambientais,
económicos e psicossociais, e ainda alterações de vida e hábitos alimentares.
Em Portugal, poucos estudos epidemiológicos têm sido efetuados abordando o
tema da obesidade na infância ou adolescência. Por este motivo, torna-se assim
importante incluir estudos acerca de sobrepeso e obesidade nas escolas, para avaliar
possíveis problemas de saúde, surgindo assim, ações de apoio para promover o bem-
estar da criança e do adolescente.
Para finalizar, a partir da execução deste estudo, procurou-se traçar um perfil
da saúde dos alunos e estabelecer as demandas no campo de atuação do profissional
de Educação Física para melhorar a qualidade de vida e de aprendizagem desta
população escolar.
6. REFERÊNCIAS
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